China Airlines encomendou 16 aviões do modelo 787-9 da Boeing que vão substituir os Airbus A330-300
Marcel Cardoso Publicado em 30/08/2022, às 13h32
A China Airlines, que apesar do nome fazer alusão ao país asiático, tem sede em Taiwan, encomendou 16 aviões do modelo 787-9, da Boeing, com opções para mais oito unidades, além de direitos de conversão para a variante -10.
O acordo, avaliado em US$ 4,6 bilhões (R$ 23,4 bilhões), permitirá que a companhia aérea substitua a atual frota de mais de vinte Airbus A330-300 entregues entre 2004 e 2014.
Ele também coincide com a recente visita de Nancy Pelosi, Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a Taiwan. O encontro que gerou um incidente diplomático com a China, que luta para a incorporação da região ao país, pode ter ao menos facilitado o acordo com a Boeing. Oficialmente, não há ligação entre os casos.
Em nota, a China Airlines informou que a aquisição faz parte de um programa de modernização de sua frota, iniciado em 2018 e posteriormente interrompido, por conta da pandemia de covid-19. As entregas vão começar a partir de 2025.
Além dos A330-300, a empresa aérea de Taiwan possui atualmente cerca de 25 aviões de passageiros com fuselagem larga, dos modelos 777-300ER, da Boeing, e A350-900XWB, da sua concorrente, a Airbus. Há ainda quatro 777F (cargueiros) em serviço, sendo o mais novo, entregue em março deste ano.