Voos fortalecem aliança militar entre os países e deixam recado internacional
Por André Magalhães Publicado em 19/11/2021, às 11h20 - Atualizado às 19h15
Bombardeiro russo Tu-95MS, aeronave é utilizada desde o período da Guerra Fria | Foto: Sputnik/Aleksei Danichev
Bombardeiros russos e chineses concluíram com sucesso um voo em conjunto sobre o Mar do Japão e do Mar da China Oriental. O comunicado foi emitido pelo Kremlin, sede do poder russo, nesta sexta-feira (19).
Ao todo a missão durou aproximadamente 10 horas e contou com a presença de dois importantes bombardeiros estratégicos. No lado russo, o Tu-95MS Bear, já do lado chinês, o Xian H-6.
Ainda foi informado que um caça Su-35S e um avião de vigilância radar A-50U, ambos da russos, apoiaram a missão.
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“A patrulha conjunta foi conduzida em estrita conformidade com as normas do direito internacional. Não houve violações do espaço aéreo de países estrangeiros”, disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremelin.
No entanto, em um determinado momento da missão, caças F-15J e F-2 (versão sob licença do F-16 no Japão), acompanharam os voos das aeronaves russas e chinesas.
Em nota o Kremilin afirmou que a missão não teve como alvo países terceiros, apenas de cooperação militar entre as nações, contudo, esse exercício pode ser visto, por países como o Japão e EUA, como claro recado de aliança entre a Rússia e a China.