Bombardeiro furtivo dos EUA faz longa missão de 50 horas sobre o Indo-Pacífico

Bombardeiro dos EUA voou com caças australianos e norte-americanos

Por André Magalhães Publicado em 24/03/2022, às 11h05

Estados Unidos conduzem com frequência voos de grandes distância com a presença de aliados - USAF

Nessa quarta-feira (23), um bombardeiro furtivo B-2A Spirit da força aérea dos Estados Unidos (Usaf) fez uma longa missão de 50 horas até a Austrália, onde conduziu voos com aeronaves norte-americanas e australianas.

O icônico avião, pertencente a 509º Ala de bombardeiros, partiu da base aérea de Whiteman, no estado de Missouri e pousou na base aérea australiana de Amberley.

Durante o longo trajeto entre os dois países, o B-2A Spirt foi reabastecido em voo por um KC-135 Stratotanker da Guarda Aérea Nacional do Alasca.

Algum tempo depois, o bombardeiro stealth se juntou a oito caças – dois F-35A, dois EA-18G Growler e dois F/A-18 Super Hornet da força aérea real da Austrália (Raaf) e ainda mais dois F-16C da Usaf.

Após o encontro com as aeronaves, o B-2A pousou, pela primeira vez, na base aérea de Amberley onde ficou em solo durante a troca da tripulação. Depois disso, o moderno avião decolou de volta à base aérea de Whiteman, nos Estados Unidos, e foi escoltado por caças F-22 Raptor baseados no estado do Havaí.

JUST IN: A @usairforce B-2 from @Whiteman_AFB integrated w/@AusAirForce in Australia to conduct a training mission in support of a #freeandopenIndoPacific

Click the link to find out more about the more than 50-hour round-trip trek.https://t.co/OqH3jqn9F0@INDOPACOM pic.twitter.com/BCvABCWpyA

— PACAF (@PACAF) March 24, 2022

“Existem muitos aspectos que estão acontecendo diariamente para continuar a avançar a relação de segurança de maneira positiva para fornecer dissuasão, prevenir a guerra e manter a paz e a estabilidade na região”, disse John C. Aquilino, líder do Comando Indo-Pacífico dos EUA.

A autoridade claramente se refere à China que mantém uma forte presença na região e realizam com frequência treinos militares próximos as áreas do Japão, Austrália e, principalmente, Taiwan – uma pequena nação considerada como um território rebelde pelo governo chinês.

O temor de uma invasão de Pequim ao território taiwanês é vista por muitos uma questão de tempo. Por isso, Taiwan tem investido em fortalecer seu meio bélico, principalmente sua força aérea.

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