Boeing registrou prejuízo de US$ 663 milhões no quarto trimestre de 2022

Receita da Boeing no quarto trimestre teve aumento de 35%, para US$ 19 bilhões, fluxo de caixa livre foi de US$ 3,1 bilhões

Por Wesley Lichmann Publicado em 25/01/2023, às 11h11

Família de jatos 737 Max é o principal produto da Boeing - Dilvugação

A Boeing divulgou hoje (25), os resultados financeiros do quarto trimestre de 2022. Pressionada pelos problemas na cadeia de suprimentos e aumento dos custos, a empresa registrou prejuízo de US$ 663 milhões, ou US$ 1,06 por ação.

A receita aumentou 35% em relação ao mesmo período um ano antes, para US$ 19,98 bilhões, próxima da projeção de analistas do mercado financeiro. Foram entregues 152 aeronaves comerciais e 376 pedidos foram obtidos no último trimestre de 2022.

“Tivemos um quarto trimestre sólido e 2022 provou ser um ano importante em nossa recuperação”, diz a Boeing em comunicado.

Enfrentando problemas na cadeia de suprimentos, que atrasam as entregas, e com seguidos aumentos nos custos operacionais, a Boeing gerou um fluxo de caixa livre de US$ 3,1 bilhões, sendo o segundo trimestre consecutivo com caixa positivo.

No acumulado dos doze meses de 2022, a fabricante registrou prejuízo de US$ 5,1 bilhões, o quarto ano consecutivo com perdas anuais registrado pela empresa. O caixa livre anual totalizou US$ 2,3 bilhões, alta de 7% frente um ano antes. Durante o ano, 480 aeronaves foram entregues e 808 vendas foram realizadas.

Após o retorno das operações do 737 Max no final de 2021, e as correções de produção do 787, seus dois principais produtos, a Boeing projeta entregar cerca de 400 a 450 737 Max e 70 Dreamliners durante o ano de 2023.

"A demanda em nosso portfólio é forte e continuamos focados em promover estabilidade em nossas operações e na cadeia de suprimentos para cumprir nossos compromissos em 2023 e além. Estamos investindo em nossos negócios, inovando e priorizando segurança, qualidade e transparência em tudo o que fazemos. Embora os desafios permaneçam, estamos bem posicionados e no caminho certo para restaurar nossa solidez operacional e financeira", diz Dave Calhoum, presidente e CEO da Boeing.

Boeing 737 MAX Prejuízo 737 Boeing 787 787 Boeing 737 MAX Ações Lucro Resultado Dreamliner economia finanças Mercado Financeiro

Leia também

Primeiro voo do Saab 340 completou 40 anos
Greve cancelou cerca de 300 voos na Alemanha