Primeiro semestre de 2019 continua sendo conturbado para o fabricante de Seattle
Por Edmundo Ubiratan e Santiago Oliver | Fotos: Divulgação Publicado em 07/06/2019, às 16h00 - Atualizado em 11/06/2019, às 01h18
A Boeing ainda não se livrou dos problemas do primeiro semestre de 2019. Dias após a Air New Zealand confirmar um pedido firme para oito 787-10 (com opção para outros 20 aviões), se tornando o primeiro grande pedido do ano, a Azal cancelou um contrato de US$ 1 bilhão para o 737 MAX.
A companhia aérea de bandeira do Azerbaijão possuía um contrato firme para dez 737 MAX, mas após os acidentes com o voo da Lion Air e Ethiopian Airlines e a consequente paralização global da frota, levou a empresa a optar pelo cancelamento do pedido.
Um porta-voz da Azal justificou o cancelamento por “razões de segurança”. A Boeing vem mantendo a maioria dos contratos para o 737 MAX, acreditando no potencial da marca e do próprio avião.
Ainda que tenha sido um duro golpe no modelo, as principais companhias aéreas que operam a família 737 não pretendem cancelar os pedidos e encomendar outro modelo. Entre as razões está o elevado custo de substituição de uma frota, atrelado a treinamento, mudança da rotina de manutenção e operação, assim como a indisponibilidade de qualquer fabricante atender o pedido em curto prazo.