Avião da Atlas Air foi fretado para transporte de militares dos EUA para a Polônia e fez pouso de emergência em Chicago
Por André Magalhães Publicado em 29/11/2022, às 13h15
Um Boeing 747-400 da Altas Air com militares dos Estados Unidos precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Chicago O´Hare, ontem (28).
O avião partiu da cidade de Topeka, no Kansas, e tinha como destino a Polônia, mas 58 minutos após sua decolagem, foi necessário um pouso de emergência, que ocorreu em segurança.
A bordo, estavam mais de 300 militares que tinham como destino a cidade polonesa de Poznan. O país do leste europeu é vizinho a Ucrânia, que desde fevereiro está em guerra com a Rússia.
A equipe de bombeiros do aeroporto de Chicago (ORD) atendeu prontamente o avião em solo e todos os militares e tripulantes desembarcaram em segurança.
Em nota, a Atlas Air se manifestou sobre a ocorrência:
"Podemos confirmar que [o voo] pousou em segurança após receber uma indicação de uma possível anormalidade no compartimento de cargas logo após a partida de Topeka, Kansas (FOE). A tripulação seguiu todos os procedimentos padrão e desviou com segurança para Chicago, Illinois (ORD). Como medida de precaução, as autoridades de Chicago inspecionaram a aeronave na chegada e determinaram que a aeronave estava segura para todos os passageiros desembarcarem. Nossa equipe está investigando a causa deste incidente e trabalhará para devolver a aeronave ao serviço com segurança."
A companhia é uma das principais no setor de cargas, mas também atua no transporte de passageiros no estilo Charter (fretamento). O Departamento de Defesa dos EUA realiza constantes contratos com a empresa para o transporte de cargas e militares.
A Atlas Air também é responsável pelo treinamento dos pilotos do Air Force One, o avião presidencial dos EUA. Em 2007, foi assinado um contrato de instrução de pilotos e demais profissionais que atuam no VC-25, nome oficial do Air Force One, com a Usaf.
Por ser uma frota pequena, esta não tem demanda para adquirir e operar simuladores próprios, o que aumentaria ainda mais o já elevado custo operacional dos aviões.