Helicópteros cumprem variadas e importantes missões, como busca e salvamento, escolta e operações em combate
Por André Magalhães Publicado em 04/02/2023, às 09h40
A Força Aérea Brasileira comemorou, na sexta-feira (3), os 59 anos da aviação de asas rotativas. Os helicópteros cumprem missões de grande importância na área logísitica, em combate, em busca e salvamento (SAR), entre outras.
Em 3 de fevereiro de 1964, foi realizado o primeiro resgate em combate pela FAB, onde militares da força aérea, em missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), na República do Congo, estavam prestes a serem capturados por rebeldes fortamente armados.
3 de fevereiro | Dia da Aviação de Asas Rotativas
— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) February 3, 2023
Confira o vídeo da Força Aérea Brasileira em homenagem a todos os integrantes da Aviação de Asas Rotativas. 🚁🇧🇷
Aos rotores, o Sabre!#FAB #AsasRotativas pic.twitter.com/IvbQk4ZBbH
O astro da missão foi um helicóptero H-19 e sua tripulação, que conseguiram salvar os tenentes-aviadores Ércio Braga e Milton Naranjo e os sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Moreira Santos.
As facilidades de emprego e a praticidade que os helicópteros são capazes de fazer os tornam as aeronaves inclusas nos grupos mais importantes de uma aviação militar. Um exemplo recente são as atividades humanitárias feitas pelas FAB na região Yanomami.
Hoje, a aviação de asas rotativas da FAB opera cinco modelos de aeronaves, são elas: o H-50 Esquilo, o H-60 Black Hawk, o H-36 Caracal, o VH-35 e o VH-36 Caracal, que cumprem suas respectivas missões em oito esquadrões espalhados pelo Brasil.
No Nordeste, estão presentes os helicópteros H-36 Caracal, do Esquadrão Falcão e o H-50 Esquilo, do Esquadrão Gavião, sediados em Natal, no Rio Grande do Norte. As atividades das unidades são busca e salvamento (SAR), transporte logísitico e a formação de novos pilotos em asas rotativas.
No Norte, helicópteros H-60L Black Hawk, estão empregados em Porto Velho, Rondônia e Manaus,Amazonas, nos esquadrões Poti e Harpia, resectivamente. As missões destas unidades englobam busca e salvamento, busca e salvamento em combate, evacuação aeromédica e escolta.
No Sudeste, o H-36 Caracal se faz presente no Esquadrão Puma, entre as missões de busca e salvamento, focadas na região sudeste do Brasil. Além disso, o Puma coleciona alguns destaques como ser o pioneiro na América Latina no reabastecimento em voo de helicópteros.
No Sul, o Black Hawk marca presença no esquadrão Pantera, localizado em Santa Maria, Rio Grande do Sul. As atividades do esquadrão incluem alerta SAR, escolta, dentre outras.
No Centro-Oeste, destacam-se dois esquadrões, primeiro deles o Pelicano, sediado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que tem como destaque a missão de preparo técnico-profissional para missões de busca e salvamento( SAR). Este esquadrão também opera os aviões SC-105 Amazonas, que também atuam em operações SAR.
Já o segundo é localizado na capital federal e tem como missão principal o transporte VIP da presidência da República. Nesta unidade são operados o VH-36 e o VH-35.