ATR quer conectar regiões remotas no mercado japonês, aliada a menos emissões
Marcel Cardoso Publicado em 08/06/2022, às 13h10
O fabricante francês de aviões regionais ATR está intensificando sua presença no Japão, à medida que o país vê um aumento na demanda pela aviação regional na esteira da pandemia.
"Vemos 100 aeronaves voando no Japão em alguns anos. (...) A maioria dos novos ATRs substituirá modelos mais antigos e menos eficientes, e conectará ilhas e regiões remotas com as principais cidades do país”, segundo o CEO, Stefano Bortoli.
Segundo o fabricante, as aeronaves fornecem uma resposta imediata à exigência local de menor impacto ambiental possível nas operações aéreas, pois queimam 40% menos combustível e emitem 40% menos CO2 do que jatos regionais de tamanho semelhante, contribuindo para a meta do governo japonês de reduzir as emissões em 46% até 2030.
O novo motor PW127XT e a possibilidade de usar combustível de aviação até 100% sustentável reduzirão ainda mais as emissões. "As companhias aéreas japonesas operadoras de ATR podem conectar todas as regiões, mesmo as remotas, a hubs maiores no Japão de forma sustentável, graças à combinação única de baixos custos operacionais e baixas emissões. Em breve, com a versão de decolagem e pouso curta de nossas aeronaves (ATR 42-600S), contribuiremos para atender aeroportos ainda menores em todo o arquipélago japonês”, diz o vice-presidênte comercial sênior, Fabrice Vautier.
Há 15 aeronaves do fabricante francês voando pelo Japão em três companhias aéreas: a Amakusa Airline, a JAC e a HAC. Em breve, outras duas, a Toki Air e a ORC, começarão a operar voos com os turbo-hélices.