Empresa norte-americana optou pelos Boeing 737 MAX 9 que devem substituir a totalidade dos aviões europeus
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 05/11/2021, às 16h00 - Atualizado às 16h29
Alaska Airlines vai padronizar a frota de médio e longo alcance com a família 737 MAX | Foto: Divulgação.
A Airbus confirmou a perda dos trinta pedidos para a família A320neo da Alaska Airlines. A empresa norte-americana cancelou seu pedido pelo modelo europeu, sem ter recebido nenhuma unidade.
A mudança ocorreu após negociações com a Boeing, tradicional fornecedora de aviões da Alaska Airlines, para um pedido firme para 74 unidades do 737 MAX 9. Atualmente a empresa aérea voa com uma frota composta principalmente pela família 737 Next Generation, além de alguns Embraer E175, de primeira geração.
Embraer tem prejuízo de quase R$ 180 milhões no terceiro trimestre
Após absorver as operações da Virgin America, empresa que pertencia ao conglomerado britânico Virgin, a Alaska Airlines passou a voar com o A320 e herdou o pedido original para trinta A320neo. Porém, negociações levaram a escolha do 737 MAX como o modelo padrão da frota de médio e longo alcance, e os Embraer E-Jet atendendo rotas regionais e de baixa densidade.
Recentemente, o jornal Seattle Times publicou um relatório assinado pelo ex-CEO da Boeing Commercial Airplanes, Ray Conner, onde havia a informação que o fabricante norte-americano havia fornecido um empréstimo de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões) para a Alaska Airlines manter seu compromisso com o 737 MAX.
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Durante a proibição de voos do 737 MAX em todo o mundo, havia a especulação que a Alaska Airlines poderia optar por confirmar o pedido para o A320neo, evitando voltar a padronizar a frota com um único avião. Com a boa aceitação do 737 MAX e sua vantagem competitiva em diversas rotas, a empresa aérea optou por manter apenas os 737 e E-Jet na frota.