As novas projeções de 24 meses visa preparar o desenvolvimento e produção das aeronaves até o final de 2026
Por Gabriel Benevides Publicado em 04/02/2025, às 16h22
A Direção-Geral de Armamento (DGA) da França assinou um contrato com a Airbus Defence and Space, em parceria com a Thales, para realizar um estudo de avaliação de risco relacionado ao futuro programa de aeronaves de patrulha marítima. Este contrato, com duração de 24 meses, dá continuidade ao estudo de arquitetura e viabilidade iniciado no final de 2022.
O objetivo é preparar o desenvolvimento e o início da produção das aeronaves de patrulha marítima até o final de 2026. O estudo permitirá aprofundar irá refinar os objetivos do programa, visando um novo equipamento que atenda as necessidades, refinando as condições econômicas e industriais para a execução do programa.
Com isso, o A321 MPA é uma versão militarizada do Airbus A321XLR, será a principal plataforma do programa, recebendo adaptações para atender aos requisitos operacionais da Marinha Francesa, especialmente em operações de guerra antissubmarino e antinavio, desde baixa até alta intensidade, além de coleta de inteligência.
Espera-se que esta nova aeronave substitua a frota do Atlantique 2, atualmente operada pela Marinha Francesa a partir da base aérea naval de Lann-Bihoué, entre 2030 e 2040.
A aeronave terá longo alcance e alta manobrabilidade, inclusive em baixas altitudes. Será equipada com uma gama completa de sensores específicos para patrulha marítima, nos quais a Thales desempenha um papel fundamental: radar de última geração com antenas ativas, sistema acústico utilizando sonoboias passivas e ativas, sistemas de guerra eletrônica e eletro-óptica, detecção de anomalia magnética (MAD) e sistemas de autoproteção.
Além disso, o A321 MPA será equipado com sistemas de comunicação, incluindo comunicações via satélite, e com armamentos necessários para operações de guerra antissubmarino e antinavio, como torpedos e o futuro míssil antinavio (FMAN).