Maior aeroporto em capacidade internacional, Dubai investirá US$ 2 bilhões em projetos para aumentar sua capacidade
Por Wesley Lichmann Publicado em 30/08/2023, às 13h35
O aeroporto internacional de Dubai vai receber investimentos de US$ 2 bilhões nos próximos sete anos para aumentar sua capacidade e reforçar sua posição como um dos principais centros de conexões do mundo.
O projeto de expansão do aeroporto de Dubai (DXB) pretende atender o crescimento da demanda dos próximos 15 anos, à medida que a capacidade máxima de seus três terminais seja atingida.
Os terminais de DXB podem acomodar entre 118 a 120 milhões de passageiros por ano. Para este ano 85 milhões de passageiros devem passam pelo principal aeroporto de Dubai.
Em entrevista ao jornal Gulf News, Paul Griffiths, CEO da Dubai Airports, disse que investirá em novas tecnologias para transformar DXB e um aeroporto cada vez mais 'inteligente'. A iniciativa contempla novos espaços de circulação, lounges e a reconfiguração dos portões remotos.
Griffiths destacou que a transferências dos voos da Emirates para o aeroporto de Al Maktoum (DWC), não será possível antes de meados da década de 2030.
"Precisamos ter muito mais capacidade disponível no DWC antes que isso seja possível, e não achamos que seremos capazes de desenvolver isso antes meados da década de 2030", disse o CEO da Dubai Airports, em entrevista ao Gulf News.
No encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), realizado no último mês de junho, em Istambul, Sir Tim Clark, CEO da Emirates, disse que o governo do emirado estava próximo de definir a expansão do aeroporto Al Maktoum (DWC).
Na ocasião, o mandatário da Emirates disse que a expansão do DWC é necessária para o crescimento de suas operações, já que a capacidade do aeroporto internacional de Dubai atingirá seu limite operacional na próxima década.
Entre janeiro a junho deste ano, o centro de conexões (hub) da Emirates foi responsável pelo transporte de 41,6 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2023, alta de 49% em relação ao mesmo período do ano passado, superando em cerca de 1% os níveis de 2019, ano pré-crise sanitária.