A iniciativa é pioneira no Brasil, apesar do temor de problemas técnicos em aeronaves
Marcel Cardoso Publicado em 17/01/2022, às 18h10 - Atualizado às 18h17
Inspiração partiu do que já é realidade na aviação chinesa | Foto: Divulgação.
Um laboratório para testar a nova tecnologia 5G no setor da aviação será inaugurado no segundo semestre deste ano no aeroporto internacional de Confins (CNF), região de Belo Horizonte.
A ideia partiu do que já é realidade no aeroporto internacional de Shenzhen (SZX), na China, onde o novo serviço já é aplicado em algumas funções. Caso os resultados do laboratório sejam satisfatórios, a CCR e a Zurich Airports, que controlam a BH Airport, concessionária de CNF, poderão fazer a iniciativa em outros terminais.
Importante caça stealth dos EUA poderá receber significativas atualizações
Duas das possíveis aplicações da nova geração de internet móvel, que chega ao Brasil em julho, na segurança dos terminais são a identificação de passageiros por reconhecimento facial e o monitoramento de bagagens, tanto no escaneamento, quanto no rastreio, o que pode reduzir o risco de extravios.
Mas nem tudo são flores quanto à tecnologia. Nos Estados Unidos, o risco de interferências nos altímetros das aeronaves fez com que a Administração Federal de Aviação (FAA) baixasse uma norma que irá impor que procedimentos para pousos sejam alterados em mais de 90 aeroportos do país, a partir de quarta-feira (19).
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estão estudando possíveis riscos de interferências nos instrumentos de voo, apesar da distância entre as faixas de frequências usadas pelos altímetros e pelo 5G ser consideravelmente maior do que nos Estados Unidos.