Um Super Constellation da Lufthansa caiu em uma praia próxima ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro
O primeiro acidente da história da Lufthansa, a queda de um Lockheed L-1049G Super Constellation durante a aproximação para o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, completou, ontem (11), 65 anos.
Em 11 de janeiro de 1959, a aeronave de matrícula D-ALAK, em operação desde 1955, fazia um voo procedente de Hamburgo (HAM), tendo como destino final Buenos Aires (EZE), com escalas em Dakar (DSS) e no Galeão (GIG).
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Durante a manhã, no segundo trecho da viagem, após o avião ter entrado na região do Controle de Aproximação do Rio (APP Rio), um dos pilotos entrou em contato via rádio e recebeu autorização para descer de 18.000 para 10.000 pés, mantendo a proa para Caxias.
Em seguida, após transferência para a torre de controle do GIG, esta autoriza o pouso para a antiga pista (RWY) 14, atual 15, mas a aeronave desceu abaixo do teto mínimo de segurança e se chocou na Baía de Guanabara, em velocidade de pouso, subindo novamente e caindo na praia das Flecheiras, a 500 metros da pista.
Das 39 pessoas a bordo, apenas três sobreviveram: dois comissários de bordo e um navegador.
As investigações não apontaram a causa exata do acidente, mas atribuíram a fadiga de um dos pilotos como a possível causa, já que ele assumiu o LH502 logo após ter cumprido um voo sobre o Atlântico Norte, cobrindo um colega que havia se adoentado.
A praia das Flecheiras foi aterrada anos depois para a expansão do aeroporto internacional, que foi entregue em janeiro de 1977, por meio da inauguração do terminal 1. Em seu lugar, está hoje a RWY10-28.
Atualmente, a Lufthansa faz três voos semanais de Frankfurt (FRA) para o GIG, utilizando o Airbus A340-300. Em julho, a rota será cumprida pelo Boeing 787-9.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 12/01/2024, às 08h17
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