Caça stealth

Novo caça russo Su-75 Checkmate voará em 2024

Russos definem que o primeiro voo do Sukhoi Su-75 Checkmate ocorrerá em 2024

Mock-Up em tamanho real foi apresentado no Dubai Airshow, em 2021 - Divulgação

A Rússia divulgou que, planeja, que o primeiro voo do Sukhoi Su-75 Checkmate, caça monomotor leve furtivo, ocorra em 2024, quando serão iniciados os extensos testes de validação do projeto.

Conforme esperado não foi detalhado informações sobre o cronograma e nem as capacidades do novo caça. Todavia, o Sukhoi Su-75 recebeu o "feedback de cliente [internacional] em potencial", disse Denis Manturov, vice-primeiro-ministro da Rússia.

O Su-75 foi lançado no ano passado, durante o Moscow Air Show (MAKS 2021) com o objetivo de ser um avião de exportação, nos moldes dos projetos norte-americanos de baixo custo, como foi no passado o F-5, por exemplo.

"Também foi realizado um trabalho de otimização de custos e análise de soluções técnicas, o que possibilitou um aumento significativo da competitividade. O apelo comercial reduz os riscos técnicos do desenvolvimento de aeronaves monomotores domésticas", ressaltou Manturov.

Um mockup, em tamanho real, fez sua estreia internacional em novembro do ano passado, durante o Dubai Air Show. Com os elevados custos de aquisição do Su-57, o mais moderno caça do arsenal russo, Moscou avalia operar também com o Su-75, como complemento da frota de quinta geração. A Rússia afirma que operar com o Checkmate também é uma forma de garantir sua viabilidade comercial e comprovar seu comprometimento com o avião.

O Su-75 é um novo vetor de caça monomotor leve, que segundo a Sukhoi, poderá levar uma carga últil de 7 toneladas, atingir velocidades de Mach 1.8 (aproximadamente 2.200 km/h) e alcance de 3.000 km.

Segundo a Rostec, conglomerado que reúne a Sukhoi, o Su-75 Checkmate tem capacidade similar ao norte-americano F-35 Lightining II, mas com um custo de aquisição e operação próximo aos caças da geração 4 plus, como o Saab Gripen E.

Um dos entraves atuais da Rússia é obter alguns sistemas críticos, que eram importados, assim como obter linhas de financiamento para seguir com bilionários projetos militares, em especial como o Su-75.