FAA havia divulgado alerta para voos próximos a área da queda do MH17
Em meados de abril, a FAA (Administração Federal de Aviação) dos Estados Unidos advertiu as empresas aéreas do país sobre os riscos de voar numa região próxima ao local onde o avião da Malaysia Airlines caiu.
O NOTAM (Notice to Airman) divulgado pela FAA alertava para o risco de sobrevoar a região Crimeia, Mar Negro e Mar de Azov, devido ao elevado risco de identificações equivocadas de aviões civis.
A medida foi tomada após o governo russo declarar a anexação da península da Crimeia, tornando a região instável e palco de disputas militares.
Segundo dados da inteligência americana, logo no começo do conflito ocorreram perigosas confusões nas instruções no controle de tráfego aéreo entre as autoridades da Ucrânia e da Rússia.
Na região demarcada pela FAA (200 km ao sul do local onde os destroços caíram) a inteligência americana já considerava potencialmente perigosa para operações civis. Atualmente, Donetsk é considerada uma das mais conturbadas da Ucrânia, sendo cenário de constantes combates entre as forças da Ucrânia e os rebeldes pró-russos.
Embora não tenha sido confirmado, fontes militares na ucrânia afirmam que o Boeing 777 foi abatido por um míssil Buk, conhecido na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pelo código SA-11 ou SA-17. Mesmo sendo creditado a rebeldes, o temor de muitos se baseia no fato de que os misseis Buk são de elevada performance e não são facilmente adquiridos de mercadores de armas.
O NOTAM pode ser lido aqui
Redação
Publicado em 17/07/2014, às 23h03 - Atualizado em 18/07/2014, às 13h55
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