Modelo será desenvolvido pela FAB e industrias nacionais
Segundo o vice-presidente da Saab, Dan Jangblad, a versão biplace do Gripen NG poderá ser inteiramente desenvolvida no Brasil pela indústria aeroespacial do país.
A oportunidade de o Brasil em desenvolver a versão biposto do novo Gripen, batizado de Gripen F, surgiu porque o modelo não foi encomendado pela Suécia e nem pela Suíça. Para os voos de treinamento ambos os países devem empregar o Gripen D, que atende o propósito de adestramento para qualquer uma das versões do modelo. Entretanto, o Brasil tem demonstrado o interesse em utilizar o Gripen F não apenas em treinamento, mas também em missões especificas de ataque, guerra-eletrônica, entre outras. Nessa primeira fase do projeto, dos 36 aviões que serão fornecidos à FAB, apenas oito serão biposto.
Para a indústria brasileira, ter acesso ao desenvolvimento do Gripen F é importante do ponto de vista técnico, pois devido seu maior comprimento e peso, o modelo exige uma nova estrutura e algumas mudanças no projeto aerodinâmico.
Uma comitiva de representantes da Saab, incluindo Jangblad, reuniu-se ontem com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e alguns empresários do setor aeroespacial brasileiro, para discutir o investimento de US$ 150 milhões que será destinado à construção de uma fábrica de aeroestruturas no município.
Redação
Publicado em 03/02/2014, às 16h09
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