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Programa de Aceleração do Turismo Internacional

Governo lançou programa para atrair mais voos internacionais

Dois ministérios, além da Embratur, lançaram um programa para atrair mais turistas e voos internacionais para o Brasil


Companhias aéreas poderão receber aporte financeiro por cada assento implantado - Divulgação
Companhias aéreas poderão receber aporte financeiro por cada assento implantado - Divulgação

Os ministérios do Turismo e de Portos e Aeroportos, além da Embratur, lançaram ontem (20), o Programa de Aceleração do Turismo Internacional, voltado para atrair mais voos e visitantes internacionais para o Brasil.

Recursos públicos, oriundos do Fundo Nacional de Aviação, subsidiarão ações organizadas para a ampliação da oferta de assentos regulares em voos internacionais e melhoria da experiência dos turistas em aeroportos brasileiros.


Em caráter piloto, um edital de chamamento público foi publicado para incentivar companhias aéreas brasileiras e estrangeiras a implantar novos voos regulares para destinos turísticos do país. As interessadas deverão apresentar um plano de promoção turística dos destinos que pretendem implantar os novos voos ou aumentar sua oferta de assentos. 

As empresas selecionadas receberão incentivos financeiros para realizar ações de promoção de destinos turísticos brasileiros no mercado internacional. Para cada novo assento de voo implantado, o programa repassará à companhia aérea selecionada o valor de R$ 40. Em contrapartida, esta deverá aportar, pelo menos, o mesmo valor investido. 

Silvio Costa Filho, Ministro dos Portos e Aeroportos, disse: “A gente espera que essa modelagem inovadora, que é piloto, possa ser a primeira experiência que a gente venha a ter para alavancar mais recursos do próprio FNAC e, a partir daí, a gente poder fazer mais investimentos em voos internacionais".

Segundo o governo federal, o investimento para esta primeira etapa será de R$3,3 milhões. A expectativa é de que, com a contrapartida das companhias aéreas, esse valor salte para pelo menos R$ 6,6 milhões.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 21/03/2024, às 09h01


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