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Perspectiva 2023

Gol prevê alta na receita e mais 737 MAX

Gol estima alta de 32% na receita que deverá atingir R$ 20 bilhões e ainda fechar o ano com 53 novos Boeing 737 MAX


Novos Boeing 737 MAX serão incorporados a frota da Gol em 2023 - Guilherme Amancio
Novos Boeing 737 MAX serão incorporados a frota da Gol em 2023 - Guilherme Amancio

A Gol Linhas aéreas divulgou hoje (4), suas projeções financeiras preliminares para o ano fiscal de 2023. A companhia aérea estima uma receita de R$ 20 bilhões, alta de 32% em relação ao ano passado, além da adição de novos aviões.

Para atender a demanda a Gol planeja operar entre 118 a 122 aeronaves em sua malha este ano. Seguindo o plano de modernização de sua frota, a Gol espera encerrar o ano de 2023 com 53 aeronaves Boeing 737 MAX.

"Os novos e mais eficientes Boeing MAX contribuirão para maior produtividade, redução de custos unitários e menores emissões de carbono", disse a Gol em comunicado.

A oferta de assentos deve aumentar entre 25% a 30% neste ano, na comparação com o ano passado. A taxa de ocupação média deve ser de 80%, enquanto o número de decolagens será 25% a 30% maior do que em 2022.

A Gol estima que seus resultados incluirão economias de R$ 450 milhões oriundos da reincorporação do Smiles e R$ 400 milhões com os 737 MAX adicionais.

Em 2023, a Gol projeta investimento líquido de R$ 700 milhões, a despesa financeira líquida da companhia aérea será de R$ 2 bilhões, equanto a dívida financeira deve chegar a R$ 2,4 bilhões.

A empresa líder em voos domésticos no Brasil, espera gerar aproximadamente R$ 4,5 bilhões de fluxo de caixa operacional e um fluxo de caixa livre neutro após investimentos líquidos e o serviço de dívida. A liquidez total e o caixa disponível devem permanecer estáveis em relação ao final de 2022.

"Estas perspectivas financeiras poderão ser ajustadas visando incorporar a evolução do
desempenho operacional-financeiro da Gol e eventuais mudanças na economia brasileira e no mercado em que a Gol atua, incluindo variações do crescimento do PIB, taxa de juros, câmbio e tendência no preço do petróleo", informa a companhia aérea.

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Por Wesley Lichmann
Publicado em 04/01/2023, às 15h55


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