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Revolução das Máquinas

EUA poderão ter drone com capacidade de atacar o inimigo de forma autônoma

Futuro drone Evolution contará com inteligência artificial e capacidade de fazer ataques autônomos


Evolution [no topo] pode ainda oferecer capacidade de bombardeiro e superioridade aérea - Divulgação
Evolution [no topo] pode ainda oferecer capacidade de bombardeiro e superioridade aérea - Divulgação

Os Estados Unidos poderão contar com um novo drone com capacidade de manter a supremacia do espaço aéreo. O projeto batizado de Evolution foi criado pela General Atomics Aeronautical System, famosa pelos drones Predator, e faz amplo uso de inteligência artificial, podendo realizar um novo leque de missões de combate.

O Evolution promete atribuir ao uso de aeronaves não-tripuladas a capacidade de combate autônomo, ou seja, dispensando um piloto remoto.

O conceito amplia a capacidade de uso de aeronaves não-tripuladas, aproveitando a evolução dos sistemas de inteligência artificial no campo militar.

“Continuamos a crescer e responder ao mundo em rápida mudança”, disse David R. Alexander, presidente da GA-ASI. “Nova aeronave da série Evolution mesclará nossa herança única de tecnologias UAS [aeronaves não-tripuladas] avançadas e acessíveis com tecnologias inovadoras para o futuro. Estamos olhando para novos conceitos e aeronaves nunca vistos que atendam às necessidades de nossos clientes hoje e amanhã”.

Ainda que a General Atomics não tenha detalhado as funções futuras do Evolution, seu formato básico remete aos bombardeiros furtivos B-2 e B-21, oferecendo possivelmente capacidade de ataque ao solo e eventualmente de combate ar-ar.

As forças armadas dos Estados Unidos têm ampliado o uso de aeronaves não-tripuladas nos últimos anos, com ataques contra grupos terroristas em grande parte do globo.

Ainda assim, não existe, por ora, um acordo formal de interesse dos militares dos Estados Unidos para essa nova família de drones de combate, mas o modelo pode ser uma opção de baixo custo frente ao elevado custo de aquisição e operação dos atuais caças e bombardeiros.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 11/03/2022, às 17h55


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