Segundo a Anac, foram emitidas 55 passagens aéreas a cada 100 habitantes em 2012
A demanda pelo transporte aéreo doméstico mais que triplicou nos últimos dez anos, com alta de 234% em 2012, segundo os dados divulgados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). O crescimento médio do transporte aéreo, desde 2003, representou mais de 3,5 vezes o crescimento médio do PIB brasileiro e mais de 14 vezes o crescimento médio da população. O número alcançado em 2012 representou uma proporção de 55 passageiros transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no Brasil. Em 2003, essa mesma proporção foi de 21 para 100.
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No total, 107 milhões de passageiros foram transportados em 2012, dos quais 88,7 milhões no mercado doméstico e 18,5 milhões no internacional, distribuídos em mais de 1,1 milhão de voos realizados.
O crescimento da economia brasileira e a redução no preço do valor das passagens são os principais fatores que contribuíram para o crescimento do transporte aéreo nos últimos dez anos.
O aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos dentro do país também foi representativa e aumentou 21,5% em dez anos, alcançando 72,9% de ocupação, ante 60% em 2003. Já os percentuais de atrasos superiores a 60 minutos e de cancelamentos foram os menores em dez anos, apresentando redução de 30,8% para o percentual de atrasos e de 68% para o de cancelamentos.
A alta do preço médio internacional do barril de petróleo e a valorização do dólar impactaram diretamente em mais da metade dos custos e despesas operacionais do setor em 2012, ocasionando alta de 0,84% na tarifa aérea média doméstica, que foi de R$ 294,82 em 2012.
Trata-se da primeira alta após três anos consecutivos de redução. Ainda assim, o valor foi 43% inferior do que aquele praticado em 2002.
Em 2012, mais da metade dos assentos das aeronaves (65,3%) foram comercializados com tarifas inferiores a R$ 300 e 13,16% com tarifas menores que R$ 100. As tarifas superiores a R$ 1,500 mil responderam por 0,38% do total de assentos comercializados em 2012. Em 2002,
apenas 22,86% das tarifas foram comercializadas por menos de R$ 300 e 0,05% por menos de R$ 100, enquanto as tarifas superiores a R$ 1.500 mil representaram 1,5% dos assentos comercializados.
Redação
Publicado em 06/11/2013, às 15h53 - Atualizado em 11/11/2014, às 11h34
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