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Continuam testes com Boeing 787

Causas do incêndio de bateria e do vazamento de combustível estão sendo investigadas


Todos os 50 Dreamliners, em serviço, operados por transportadoras em todo o mundo permanecem em solo enquanto funcionários de segurança nos Estados Unidos e no Japão investigar o que causou um incêndio de bateria, vazamento de combustível e outras questões com 787 operados pela All Nippon Airways e Japan Airlines. "A Boeing apresentou um pedido para realizar voos de teste. Esse pedido está sendo avaliado pela FAA", disse um porta-voz da Boeing. A FAA confirmou o pedido, mas recusou-se a fazer mais comentários sobre se irá ou não permitir que a Boeing realize os voos de teste, ou quando o Dreamliner poderá retornar ao serviço. Algumas companhias aéreas que adquiriram os aviões e agora não podem usá-los podem "solicitar" à Boeing que as ajude a recuperar a receita perdida por conta dos voos cancelados. A JAL informou que os Dreamliners parados poderão representar cerca de US$ 8 milhões em lucros cessantes até o final de março. Já a também japonesa ANA, que possui 17 Boeing 787 declarou que já perdeu aproximadamente US$ 15 milhões em receita, apenas no mês de janeiro, e que pretende "conversar" com a Boeing sobre o assunto. Contudo, o secretário dos transportes Ray LaHood disse que as autoridades norte-americanas não se apressarão em colocar o 787 novamente em serviço. "Nós vamos fazer isso direito", disse ele. "Nós temos que fazer isso direito". Ambas as companhias aéreas japonesas continuam a ser otimistas quanto ao Dreamliner. Yoshiharu Ueki, presidente da JAL declarou que o 787 é "um avião maravilhoso", mas "é uma vergonha no que se refere à bateria."

Redação
Publicado em 07/02/2013, às 12h16 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45


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