Avianca fez críticas a regulador colombiano e a Viva Air anunciou o encerramento definitivo de suas atividades
A Avianca confirmou hoje (13) que abriu mão da fusão com a low cost colombiana Viva Air, depois de 13 meses do anúncio oficial.
A união havia sido aprovada, depois de muita discussão, em 22 de março deste ano pela Aerocivil, regulador da aviação local, mas a Viva Air havia interrompido suas operações, dias antes, por problemas financeiros. Apesar do aval, já havia sinais de que nada sairia efetivamente do papel.
"A Avianca reiterou consistentemente durante meses sua convicção de que a integração era a melhor solução para responder à crise financeira da Viva e proteger consumidores, funcionários e conectividade aérea. No entanto, após estudar detalhadamente a resolução 873 de 2023 da Aerocivil e verificar que as condições da Aerocivil impossibilitam a recuperação do Viva, podendo até afetar a estabilidade da Avianca, infelizmente a Companhia foi obrigada a desistir da integração", segundo comunicado divulgado pela companhia aérea.
Foram também elencadas outras falhas técnicas no documento do regulador, calcadas principalmente na incerteza jurídica, e apontou que o atraso na decisão final acabou favorecendo seus concorrentes.
Así hoy Viva deje de pintar los cielos de Colombia y se despida del país, el modelo que trajimos a la región por primera vez sigue más vivo que nunca.
— Viva ¡Vuela Más! (@VivaAirCol) May 13, 2023
Nos sentimos orgullosos de lo que hicimos. Ese es y será siempre nuestro legado💛 pic.twitter.com/VTn93FNHoB
Horas depois do anúncio, a Viva Air divulgou um comunicado oficializando o encerramento definitivo de suas atividades. "Com muita tristeza informamos que, dada a situação atual do Viva e a impossibilidade de alcançar a integração com a Avianca, como afirmamos juntos há mais de nove meses, a empresa não é mais viável", diz um trecho do texto.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 13/05/2023, às 10h29 - Atualizado às 22h30
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