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Aviação Militar


ESQUADRILHA DA FUMAÇA VOA O SUPER TUCANO
A Esquadrilha da Fumaça realizou o primeiro voo com um dos dois A-29 Super Tucano quer irão compor sua nova frota. O tenente coronel-aviador Wagner de Almeida Esteves, líder do grupo, e o capitão-aviador Marcelo Oliveira da Silva (Fumaça 2), decolaram a aeronave de Pirassununga (SP) e permaneceram em voo durante 45 minutos. "É um desafio e uma satisfação pessoal muito grande participar deste momento que é o começo de uma nova fase na história da FAB", comentou o capitão Marcelo, após o pouso. Com o dobro de potência, os A-29 substituirão os T-27 Tucano atualmente usados nas apresentações da equipe desde 1983. A transição para o novo equipamento está sendo rigorosamente planejada e estudada pelos militares de todas as especialidades envolvidas na operação, incluindo pilotos e mecânicos, além da Embraer Defesa e Segurança (EDS), fabricante da aeronave. As apresentações com os novos aviões devem começar no segundo semestre de 2013. Como o Super Tucano chega a 590 km/h, as manobras vão ser mais velozes e poderão acontecer com um intervalo ainda menor, com mais intensidade. A expectativa é para a volta de manobras como "Lancevack", durante a qual o avião faz uma série de "cambalhotas" rápidas pra frente.

EADS E BAE DESISTEM DE PROCESSO DE FUSÃO
O consórcio europeu EADS (European Aeronautic Defense & Space) e a empresa britânica BAE System desistem do processo de fusão que vinham negociando. A consolidação entre a controladora da Airbus e da Eurocopter e um dos principais parceiros do Pentágono criaria o maior grupo da área aeroespacial e de defesa do mundo. Segundo comunicado oficial, "houve um esforço da BAE Systems e da EADS em conciliar o interesse das empresas e do governo, mas, embora tivesse dedicação e engajamento profissional em conjunto com os respectivos governos, não houve um consenso de interesses e de objetivos", o que levou ao término das discussões para o processo de fusão.

OPERAÇÃO ÁGATA 6
Megaoperação de vigilância fiscaliza e reprime atividades ilícitas nos 4.216 km de fronteiras do Brasil com Bolívia e Peru. A Operação Ágata 6 contou com a participação das Forças Armadas, da Policia Federal, das Policias Militares dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre, bem como da Funai e da Anac, entre outras organizações e instituições, para combater tráfico de drogas, contrabando, extração ilegal de madeira e minerais, queimadas e entrada não autorizada de pessoas no país naquela região.

A FAB atuou com 26 aeronaves, incluindo aviões de combate A-29 e F-5, além de duas aeronaves remotamente pilotadas (ARP) RQ-450 Hermes e jatos de reconhecimento R-35 (Learjet), RA-1 (AMX) e R-99. Durante a operação, aviões de combate A-29 dos esquadrões Flecha e Escorpião (3º/3º GAv e 2º/3ºGAv, respectivamente) ficaram em alerta máximo para interceptar qualquer voo não autorizado. As operações de interceptação são apoiadas pelo Cindacta I de Brasília e pelo Cindacta IV de Manaus.

DECEA FORNECE DADOS METEOROLÓGICOS EM TEMPO REAL
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) já disponibiliza um serviço de informações meteorológicas em tempo real. Denominado D-Volmet, o sistema permite o acesso direto às informações sobre as condições do tempo em rota e nos aeroportos por meio de comunicações por enlace de dados (datalink). Essas informações são disponibilizadas para tripulações de aeronaves equipadas com datalink e Unidade Multifuncional de Visualização de Dados (MCDU, ou Multifunction Control Display Unit), que é uma interface tripulante-sistema localizada nos painéis. As informações meteorológicas compartilhadas com as aeronaves são constantemente atualizadas no banco de dados do Decea e podem ser visualizadas nas telas das MCDU (como este da foto, de um A320). O acesso às informações meteorológicas em tempo real permite uma maior coordenação de navegação durante os voos diante de intercorrências, como grandes áreas de turbulências e de instabilidades (CBs), bem como condições de tempo ruim sobre os aeroportos, trazem com frequência atrasos nas saídas e chegadas dos voos. O novo serviço entrou em funcionamento em outubro e cobre as cinco regiões de informações de voo no Brasil, incluindo 150 aeroportos. O Volmet continua a existir.

Ivan Plavetz
Publicado em 21/11/2012, às 14h37 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45


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