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Reformulação histórica

Air India anuncia acordo para compra de 250 aeronaves da Airbus

Encomenda de 250 novas aeronaves faz parte do plano de reformulação da Air India, pedido inclui aeronaves Airbus A320 e A350


Air India firmou acordo para compra de 50 Airbus A350, além de centenas de aeronaves de corredor único - Divulgação
Air India firmou acordo para compra de 50 Airbus A350, além de centenas de aeronaves de corredor único - Divulgação

O Tata Group, proprietário da Air India anunciou hoje (14), a assinatura de um acordo com a Airbus para a encomenda de até 250 aeronaves. O valor do négocio não foi divulgado.

A carta de intenção (Letter of intent – LoI, na sigla em inglês), formaliza o pedido de 210 aeronaves da família A320neo e cinquenta A350. A encomenda inclui 140 A320neo, setenta A321neo, seis A350-900 e 34 unidades do A350-1000. 

As entregas estão programadas para começar com o primeiro A350-900 chegando no final deste ano.

"O núcleo central dessa transformação é a nossa expansão significativa de nossa rede, tanto nacional quanto internacionalmente, juntamente com a elevação de nossos produtos a bordo para padrões de classe mundial. Este pedido marca o início de um novo capítulo para a Airbus e a Air India", diz Campbell Wilson, CEO da Air India.

Além das aeronaves da Airbus, a Air India deve concluir em breve um novo pedido junto a Boeing. O negócio com a fabricante norte-americana deve incluir unidades do 737 Max, 787 e 777X.

Somado os acordos com as fabricantes, a companhia terá pedidos para cerca de 500 nova aeronaves, tornando-se o maior pedido feito por uma companhia aérea na história da aviação comercial.

A encomenda de novos jatos é mais um passo de uma série de decisões para reformular as operações da Air India, para torná-la mais eficiente e aprimorar seu produto frente concorrência no mercado doméstico e internacional.

Com aeronaves mais eficientes, cabines reformuladas e novos produtos a companhia aérea de bandeira indiana tem planos para concorrer com as gigantes Emirates e Qatar, além das empresas de baixo custo Spicejet e Indigo, no mercado doméstico.

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Por Wesley Lichmann
Publicado em 14/02/2023, às 11h06


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