Por André Jankavski Publicado em 03/09/2015, às 00h00
A companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair tem planos ambiciosos para 2020. Em agosto, a empresa comunicou ao mercado a intenção de transportar um terço de todos os passageiros no continente europeu, o que significa cerca de 120 milhões de pessoas por ano. Para isso, a empresa investe pesado em novos aviões – a Ryanair prevê aumentar sua frota de 315 para 520 aeronaves até 2024. Outro fator que será preponderante para alcançar a meta serão as parcerias com aéreas mais focadas em viagens internacionais. A empresa anunciou que negocia com a compatriota Aer Lingus e a portuguesa TAP, que tem David Neeleman, dono da Azul, como um dos sócios, para a Ryanair ser uma espécie de “alimentadora” dos voos internacionais das empresas. Em agosto último, a Ryanair acordou formalmente com o IAG (dono da Iberia e da British) a venda de sua participação de 30% na Aer Lingus. Já a TAP, no entanto, nega a intenção e qualquer tipo de negociação com a Ryanair. Desde o primeiro dia útil deste ano, as ações da companhia irlandesa subiram cerca de 20% e estão cotadas a 12 libras, maior valor já alcançado.