O treinador para a USAF atraiu pesos-pesados internacionais
Ernesto Klotzel Publicado em 28/12/2016, às 11h27 - Atualizado às 12h48
A concorrência instituída pelo Departamento de Defesa dos USA, para a produção do treinador conhecido por enquanto como T-X, que vai substituir o Northrop T-38 Talon na Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), promete polarizar as atenções não só do segmento de defesa do país como da indústria aeroespacial internacional.
A maioria dos grandes grupos procuram seu “lugar ao Sol” na que será, segundo analistas, “provavelmente, a última grande concorrência militar da década”.Os principais fornecedores norte-americanos estabeleceram parcerias internacionais: a Boeing trabalha com a SAAB sueca em um projeto totalmente novo, a Northop Grumman reuniu um grupo com a BAE Systems e L3 em outro projeto novo, e a Lockheed Martin preferiu aprimorar o T-50 A, baseado no T-50 coreano, já provado em serviço.
A Raytheon se reuniu com a Leonardo-Finmecanica, ofercendo o T-100, baseado num modelo já conhecido. E ainda é possível que a Textron com seu Scorpion e a Sierra Nevada Corp. firme aparceria com a Turkish Aerospace Industries para participar do “grande jogo” com o Freedom Trainer.
O T-38 Talon voou pela primeira vez em 1959, e passou por vários upgrades ao longo dos anos. O último dos 1.100 treinadores da USAF foi entregue em 1972 e cerca de 430 ainda se encontram em operação.
O vencedor do programa T-X deve treinar pilotos para os caças de 4ª e 5ª gerações atuais. No entanto, a verba para custeá-lo terá como concorrentes outras prioridades, como o reabastecedor em voo KC-46, o caça F-35 e o bombardeiro supersônico B-21 Raider.