O incidente da remoção truculenta de um passageiro ”nunca deveria ter acontecido”
Por Ernesto Klotzel Publicado em 17/04/2017, às 11h16 - Atualizado às 11h32
O Conselho Executivo Master (MEC) dos pilotos da United Airlines emitiu um comunicado que faz fortes críticas ao Departamento de Aviação de Chicago relativas ao incidente ocorrido no voo 3411 da United Express (terceirizada da United Airlines), na semana passada.
No voo em questão, ainda antes da decolagem, um passageiro foi retirado de seu lugar e do voo de maneira violenta por três “agressores” por não concordar em ceder seu assento voluntariamente em mais um caso de overbooking. O caso, amplamente divulgado pelas redes sociais e pela mídia geral, causou furor generalizado, até fora dos Estados Unidos.
Para o MEC, a repulsa do público não teve o endereço certo: “À medida que o caso do Voo 3411 da United Express – operado pela Republic Airways – continua circulando viralmente nas notícias, e mídias sociais, o MEC, intencionalmente, absteve seu julgamento diante do ritmo com que as informações – corretas ou não – têm sido divulgadas e manipuladas”.
“A segurança e o bem-estar dos nossos passageiros é da mais alta prioridade para os pilotos da United e o acontecimento nunca deveria ter degringolado para um embate violento. Os pilotos da United estão furiosos. O fato se deu a bordo de uma aeronave contratada para os serviços Express, de propriedade e operação da Republic Airways com a infeliz intervenção do Departamento de Aviação de Chicago”, afirmou o MEC.
Para o MEC, os fatores básicos são:
O CEO da United, Oscar Muñoz pediu desculpas em nome da United Airlines, do Departamento de Aviação de Chicago e pelas ações da sua parceira, a Republic Airways.
Na opinião do MEC “a United Airlines deve ser avaliada por muito mais do que um incidente em um único voo da United Express. A companhia conta com mais de 82.000 funcionários entre os quais, 12.500 pilotos.