Segurança maior nas operações aeromédicas com helicópteros

De 1998 a 2016, o número de acidentes fatais diminuiu em 32%

Ernesto Klotzel Publicado em 28/12/2016, às 22h12 - Atualizado às 22h16

O setor de serviços aeromédicos emergenciais (EMS) está tornando-se cada vez mais seguro, segundo estudos do Dr. Ira Blumen, diretor de programas médicos da Rede Aeromédica da Universidade de Chicago, durante os últimos 17 anos.

 O número de acidentes anuais tem caído nos últimos anos: de uma média de 12,75 no período 1998-2005, para 8,3 nos anos recentes. De 1998 a 2016, ocorreram 222 acidentes envolvendo 214 helicópteros dedicados e 8 aeronaves multimissão; 73 causaram, ao menos uma ocorrência fatal. Entre os 669 ocupantes a bordo, houve 187 mortes.

Nos primeiros anos de serviços EMS por helicópteros, 40% dos acidentes resultavam em, pelo menos, um caso fatal. De 1990 a 1997, o número aumentou para 46%, para baixar a 32% entre 1998 e 2016 e o número de ilesos aumentou para 51%.

“Estamos acertando” revela Blumen, “após os acidentes, existem muito mais ilesos e o número de casos fatais apresenta percentuais cada vez menores”.

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