Ganhos da Qatar Airways são impulsionados pela forte demanda de passageiros, receita totalizaram US 21 bilhões, crescimento de 45%
Por Wesley Lichmann e Edmundo Ubiratan Publicado em 05/07/2023, às 16h38 - Atualizado em 07/07/2023, às 19h00
O Grupo Qatar Airways reportou um lucro líquido de US$ 1,21 bilhões durante o ano fiscal de 2022/23 e a receita total aumentou para US$ 21 bilhões, alta de 45% em relação ao período anterior.
Os resultados foram publicados no relatório anual referente ao ano fiscal 2022/23, onde ficou evidente o forte desempenho financeiro como a Qatar Airways, que foi a companhia aérea oficial da Copa do Mundo da FIFA, realizada no país no final do ano passado.
“Tenho o prazer de anunciar que o Grupo Qatar Airways demonstrou outro desempenho anual notável”, destacou Saad Bin Sharida Al-Kaabi, presidente do Grupo Qatar Airways e ministro de Estado da Energia.
Em nota oficial, a empresa credita os resultados positivos à sua estratégia durante a campanha de promoção do torneio de futebol, quando foram transportados 1,4 milhão de passageiros para a Copa do Mundo. Além disso, a rede da Qatar Airways cresceu para mais de 160 destinos em 2022/23.
Também impactou no resultado a oferta de um produto premium, focado em oferecer experiência de alto nível ao passageiro, se destacando das rivais europeias e asiáticas, em especial durante os voos da Copa.
“Os fortes resultados financeiros deste ano são atribuídos à forte recuperação da demanda de passageiros e à capacidade da equipe de atender a essa demanda, auxiliada pelo crescimento contínuo de nossa rede, liderança de mercado, e as eficiências operacionais fornecidas por nossa equipe”, disse Akbar Al Baker CEO do Grupo Qatar Airways.
No período do ano fiscal 2022/23 a receita de passageiros aumentou 100% em relação ao comparativo anterior, com um aumento de capacidade de 31%, impulsionado por rendimentos 9% mais altos e uma taxa de ocupação de 80%, estes dois últimos os mais altos da história da Qatar Airways.
Foram transportados 31,7 milhões de passageiros, um aumento de 71% em relação ao ano fiscal anterior, ainda amplamente impactado pelos efeitos das restrições de viagem em todo o mundo.
O Grupo Qatar gerou margem Ebitda de 23% em US$4,9 bilhões, superior aos US$30,2 milhões do período anterior, que ainda que diante de um cenário conturbado globalmente, ainda foi positivo em resultados financeiros. A retomada da margem Ebitda refletiu a expansão das redes de passageiros e cargas da Qatar Airways, combinado com forte controle de custos.
“A lucratividade foi impulsionada por um aumento de 100% nas receitas de passageiros no ano passado. A taxa de ocupação superior a 80% e os níveis de rendimento atuais são os mais altos da nossa história”, explicou Al Baker.
O Privilege Club, o programa de fidelidade da Qatar Airways, também testemunhou um crescimento significativo em várias novas parcerias globais e locais, além de propostas e receitas aprimoradas com a adoção de Avios como moeda, onde os participantes podem realizar o pagamento no Qatar Duty Free, Discover Qatar e Qatar Holidays, além da lista existente das principais marcas globais.
Por fim, o relatório mostra a forte retomada da malha internacional, com a reabertura dos voos para Amritsar e Nagpur, na Índia; Pequim e Xangai, na China; Denpasar, na Indonésia; Genebra, na Suíça; Londres Gatwick, no Reino Unido; Luxor, no Egito; Perth, na Austrália; Qassim, na Arábia Saudita; Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina; Taif, na Arábia Saudita; e Windhoek, na Namíbia. Além disso, em 2022/23, foram ainda criadas duas novas rotas para Dusseldorf, na Alemanha; e Santorini, na Grécia.
* Nota atualizada dia 7 de julho, às 19h