“Barreira secundária” para complementar a porta reforçada existente
Ernesto Klotzel Publicado em 17/02/2017, às 19h40 - Atualizado às 20h19
As portas de acesso ao cockpit, reforçadas por lei após os atentados de 11 de setembro não parecem, na opinião de muitos pilotos, ser suficientes para impedir a invasão da cabine de comando. Afinal, ela precisa ser aberta periodicamente para atender às necessidades biológicas dos pilotos.
Desde a trágica data do atentado às Torres Gêmeas em Nova York, foram pelo menos 52 tentativas de sequestro de aviões comerciais. Portanto, o perigo continua real. A partir de 2003, duas importantes companhias aéreas dos Estados Unidos instalaram, voluntariamente, uma tela de malha de arame, chamada “barreira secundária”, instalada entre a porta do cockpit e a cabine de passageiros.
A Boeing e a Airbus oferecem a “barreira secundária” em suas aeronaves novas, enquanto o retrofit em aviões operacionais é de custo baixo: cerca de US$ 5.000 ou até menos. Uma legislação recente do Congresso dos EUA tornou obrigatória a instalação das “barreiras secundárias” em aviões comerciais novos de fábrica