Pilotos militares sofrem com hipóxia, uma longa história

O problema começou em 2008 com o F-22 Raptor

Por Ernesto Klotzel Publicado em 12/04/2017, às 12h08

Entre 2008 e 2010, os pilotos do jato Lockheed Martin F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) da Base Aérea Langley, registraram 14 “eventos fisiológicos” relativos à hipóxia, originários de problemas advindos do sistema embarcado de geração de oxigênio.

Em decorrência, o caça deixou de voar em 2011 durante 142 dias. Em 2012, o professor Ken Kambis do College of William and Mary Kinesiology and Health Problems se empenhou em estudar o problema em conjunto com o Instituto de Pesquisas em Medicina Ambiental do Exército dos USA.

“Uma subida rápida a grandes altitudes pode provocar sintomas debilitantes como fortes dores de cabeça, náusea, distúrbios de visão, e inabilidade de executar tarefas simples” explicou Kambis. Agora, a Marinha está tendo experiências semelhantes com seus treinadores a jato  T-45-C “Goshawk”.

Todos os 197 aviões, operados nas bases de treinamento da US Navy no Texas, Florida e Mississipi foram ordenados a respeitar uma “pausa operacional” de dois dias. A Marinha dos Estados Unidos está levando muito a sério nos T-45 e também nos F-18 Hornet.

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