Mais e mais ofertas de voos acessíveis em jatos particulares podem ser o novo limite das viagens aéreas
Ernesto Klotzel Publicado em 15/12/2016, às 10h52 - Atualizado às 17h54
À medida que começam a ficar cansados das longas filas e “revistas” de segurança nos aeroportos, um número crescente de passageiros abdica do transporte aéreo convencional, tornando-se membro de serviços de compartilhamento oferecidos por empresas como a Wheels Up, a Hopscotch Air, a Private Services Group,a Stratajet e a JetSmarter, que acaba de levantar US$ 105 milhões em sua mais recente campanha para angariar fundos crowdfunding típica do universo digital moderno.
Enquanto o transporte aéreo privado a jato é considerado frequentemente como sendo arcaico e caro, estas companhias enxergaram a oportunidade de utilizar a tecnologia para remodelar a indústria.
O resultado é que algumas já podem oferecer viagens relativamente accessíveis e quase totalmente isentas dos trâmites burocráticos e outros impedimentos, incluindo mimos como partidas rápidas e descomplicadas, estacionamento gratuito, alimentação em voo e muito espaço para as pernas.
A JetSmarter de Fort Lauderdale, Florida, por exemplo, lançada em março de 2013, teve o rapper Jay-Z e a família real saudita como primeiros investidores e está avaliada em US$ 1,6 bilhão pela análise mais recente. É também a única – por enquanto – a só aceitar reservas quando feitas usando a tecnologia móvel dos aplicativos. A empresa opera dentro de moldes semelhantes aos da Uber Technologies ou seja, unindo operadores aéreos a seus clientes sem possuir um só avião.