Voo inaugural do B-21 Rider atrasa seis meses e agora deverá voar em 2023
Por André Magalhães Publicado em 24/05/2022, às 09h15
O primeiro voo do novo bombardeiro B-21 Raider da Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, sigla em inglês) deverá ocorrer apernas em 2023 e não mais neste ano. A mudança no cronograma adiciona um atraso de ao menos seis meses o voo inaugural.
O avião deverá substituir os atuais B-1B Lancer e B-2 Spirit, reduzindo o total de modelos na ativa e mantendo elevada capacidade de dissuasão e ataque.
“O programa B-21 continua a garantir que a primeira aeronave de teste de voo seja uma construção de alta qualidade e representativa de produção, a fim de conduzir uma campanha de teste de voo eficiente e rapidamente colocar em campo essa capacidade crítica de combate”, publicou a Usaf.
Contudo, não foram passadas mais informações sobre o motivo do atraso do primeiro voo do bombardeiro. Segundo o Air Force Magazine, em fevereiro, uma autoridade da Usaf afirmou que seis unidades do Rider já estavam na a linha de montagem na unidade da Northrop Grumman, em Palmdale, na Califórnia.
A Usaf planeja gastar US$ 20 bilhões em toda a produção e o desenvolvimento do bombardeiro furtivo. Um dos objetivos do B-21 é substituir o B-2 não apenas em sua capacidade, mas também oferecer uma considerável redução dos custos. Além da secreta tecnologia embarcada, o B-2 ficou conhecido por ser o mais caro avião da história, com cada unidade custando cerca de 2,1 bilhões de dólares, algo próximo de R$ 10,1 bilhões (na conversão direta).