O país europeu planeja começar a operar o novo jato em novembro
Santiago Oliver Publicado em 30/01/2017, às 13h06 - Atualizado às 17h10
Enquanto a Noruega se prepara para receber seus primeiros Lockheed Martin F-35 Lightning II antes do final do ano, altos funcionários da defesa do país estão preocupados por acharem que o fabricante não estará pronto para apoiar a nova frota.
O país europeu planeja começar a operar o Joint Strike Fighter (JSF) tão logo chegue em solo norueguês em novembro, de acordo com autoridades da Força Aérea. Mas enquanto a Lockheed provou que pode entregar com sucesso aeronaves da linha de produção, a companhia ainda tem que mostrar que terá um sistema confiável no local para suportar a aeronave já no dia seguinte, disse o general Morten Klever, diretor do programa F-35 na Noruega.
A Noruega identificou uma série de "áreas de risco" e, atualmente, está trabalhando com o Departamento de Programas Conjuntos (JPO) F-35, a Lockheed e o fabricante de motores Pratt & Whitney para mitigar esses riscos, declarou Klever.
"Eles vão começar a treinar para ter a capacidade operacional inicial imediatamente e tudo precisa estar no lugar para poderem fazer isso", disse Klever. "A indústria está pronta para apoiar e sustentar a aeronave na Noruega? Há um risco agora."
A Lockheed e os seus sócios deverão montar cerca de 30 bases F-35 internacionalmente até 2020, um empreendimento enorme, de acordo com Klever. Em particular, ele está preocupado com a capacidade da Lockheed para fornecer imediatamente as peças sobressalentes, equipamentos e suporte necessários, ao mesmo tempo em que navega pelas leis e regulamentos específicos da Noruega e de oito outros países parceiros.