Editorial - Edição 239
Redação Publicado em 29/04/2014, às 00h00
Uma nova geração de motores a reação está prestes a mudar os parâmetros de eficiência do transporte aéreo regular no mundo. Antes do final desta década, os maiores fabricantes aeronáuticos terão colocado no mercado famílias de jatos capazes de voar mais rápido gastando menos combustível e emitindo menos ruído. É o que mostramos em uma reportagem especial sobre os propulsores com os quais Bombardier, Airbus, Boeing e Embraer estão equipando seus novos modelos de aviões. Uma corrida tecnológica entre gigantes da indústria mundial do porte de Rolls-Royce, Pratt&Whitney, General Electric e CFM.
Por falar em gigante, embarcamos no maior avião utilizado para acrobacias do mundo, o KC-130F Hercules dos Blue Angels, mais conhecido como Fat Albert Airlines. Depois de um ano sem voar por contenção orçamentária, o time acrobático da Marinha dos Estados Unidos voltou a se apresentar e foi um dos destaques nas comemorações dos 40 anos de Sun ‘n Fun. Os detalhes você confere na matéria de nosso enviado especial a Lakeland, Edmundo Ubiratan, que sentiu no corpo as peripécias do cargueiro.
O Hercules também é destaque em nossa matéria de História em que mostramos as origens da Lockheed. Mais precisamente os 83 anos da empresa até a fusão com a Martin Marietta, em 1995. Hoje, a Lockheed Martin é o maior fabricante de produtos militares do mundo, mas é preciso conhecer sua trajetória para entender como a empresa chegou onde está. Ainda nesta edição, preparamos um ensaio em voo com o LSA Amazon, um asa alta feito de alumínio.
Em tempo: a Procuradoria da República desqualificou a conduta “culposa” e pediu a conduta “dolosa” no processo que apura responsabilidades pelo acidente aéreo no Aeroporto de Congonhas em São Paulo com o voo JJ3054, em 2007, que provocou a morte de 199 pessoas. A decisão pode resultar em uma pena superior a 20 anos de prisão para os acusados, ex-diretores de Anac e TAM, uma reviravolta sintomática.
Bom voo,
Giuliano Agmont e Christian Burgos