Por Edmundo Ubiratan e Ernesto Klotzel Publicado em 01/08/2015, às 00h00
O icônico Tu-95 é um dos aviões símbolo da Guerra Fria ao lado do Boeing B-52. O poderoso bombardeiro estratégico foi, e continua sendo, a espinha dorsal da força aérea russa. Desenvolvido no início da década de 1950, o modelo contava com uma série de inovações para a época. Numa época em que os aviões a jato ainda eram pouco confiáveis e possuíam alcance limitado, os engenheiros optaram por desenvolver um quadrimotor turbo-hélice com pás contra rotativas. Porém, o ruído causado pelos motores gera uma ressonância que pode ser captada por grande parte dos submarinos militares em uso. Por várias décadas, os norte-americanos se valeram dessa característica para acompanhar as missões secretas dos soviéticos.