Médicos criam novas regras para empresas aéreas lidarem com parada cardíaca a bordo

Força-tarefa de universidade alemã quer que as companhias mudem procedimentos de emergência

Por Ernesto Klotzel Publicado em 08/06/2017, às 13h10 - Atualizado às 13h50



Médicos da Universidade de Colônia criaram novas orientações para companhias aéreas lidarem em casos de paradas cardíacas a bordo. Uma força-tarefa, liderada pelo professor Jochen Hinkelbein, presidente da Sociedade Alemã de Medicina Aeroespacial (DGLRM), aperfeiçou as regras e pretende divulgá-las para empresas de todo o mundo. 

Segunto o trabalho, cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo viajaram pelo ar em 2016, o que lhes permitiu concluir que milhares de passageiros terão problemas médicos agudos durante o voo. Ainda que as paradas cardíacas respondam por apenas 0,3% de todas as emergências, elas são responsáveis por 86% das ocorrências em voo que resultam em morte, dizem os médicos.

Recentemente, a atriz Carrie Fisher, a princesa Leia da saga Star Wars, faleceu após uma parada cardíaca a bordo de um avião a caminho de Los Angeles. Apresentada nesta mês durante o Congresso Europeu de Anestesiologia (“Euroanaesthesia 2017”), as principais recomendações das novas diretrizes incluem:

O médico Hinkelbein e sua equipe vão iniciar um trabalho de conscientização das novas instruções, contatando diretamente as companhias aéreas individualmente e solicitando que elas sejam incluídas em seus procedimentos de emergência.