O sistema BriteStorm, da Leonardo, pode voar à frente de forças amigas a bordo de Veículos Aéreos Não Tripulados
Por Marcel Cardoso Publicado em 15/10/2024, às 08h55
A Leonardo anunciou na última segunda-feira (14), o lançamento do BriteStorm, um novo sistema de guerra eletrônica que permite às forças armadas operar em território inimigo protegido por Sistemas Integrados de Defesa Aérea, os IADS.
Ele foi projetado para realizar "jamming stand-in", interferindo em uma ampla gama de ameaças eletrônicas e degradando as defesas aéreas inimigas. De acordo com o fabricante italiano, o sistema protege as forças amigas ao suprimir a capacidade dos IADS inimigos de detectar e travar em outras plataformas.
A carga útil do BriteStorm pode ser instalada em diversos veículos aéreos não tripulados e efeitos lançados, equipando essas plataformas com técnicas digitais de dissimulação que podem ser aplicadas a longas distâncias. A Força Aérea Real do Reino Unido já adquiriu cargas úteis do BriteStorm para conduzir testes.
Ele utiliza a tecnologia Digital Radio Frequency Memory (DRFM), a mesma usada no BriteCloud, uma contramedida em serviço que se mostrou eficaz em testes ao vivo. Enquanto o este último visa interromper sistemas de radar de mísseis, o BriteStorm foi projetado para confundir radares de vigilância terrestres, impedindo o rastreamento de forças amigas.
O sistema avalia o ambiente de ameaças eletrônicas e escolhe automaticamente a técnica de contramedida mais adequada, podendo utilizar desde interferência eletrônica até a criação de "dozens of realistic 'ghost' fighter jet signatures", enganando os radares inimigos.
A carga útil do BriteStorm é pequena, leve e pode ser integrada a diferentes plataformas com facilidade. A configuração padrão inclui uma antena específica para cada plataforma, módulos de transmissão e recepção, além de um Miniature Technique Generator.