Companhias aéreas sentem-se menos seguras diante da rigidez com a imigração
Ernesto Klotzel Publicado em 01/02/2017, às 16h26 - Atualizado às 16h36
Mesmo aqueles que residem legalmente nos Estados Unidos, estão evitando viagens internacionais pois ainda existem dúvidas com relação a quem pode e quem não pode reentar no país. Existem milhares de pessoas que estão “congeladas” nos EUA, criando o caos em suas empresas e nas companhias aéreas que poderiam transportá-las gerando receitas importantes.
Com relação aos funcionários das companhias aéreas, embora raramente empreguem cidadãos dos sete países "proscritos": Iémen, Irã, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão, o impacto poderia ser considerável para empresas como Emirates, Etihad e Qatar, que têm uma respeitável base de clientes de origem árabe e que costumam voar a diversos destinos norte-americanos.
A pressa com a implementação das novas leis de imigração até parece proposital para criar o caos na indústria da aviação comercial. Ela não é nem um pouco parecida às mudanças anteriores na política de imigração que dava ampla margem de tempo para alertar os passageiros que pretendiam viajar aos Estados Unidos.