Lei anti-imigração de Trump afeta companhias aéreas

Emirates Airline remaneja escalas para evitar enviar aos Estados Unidos tripulantes de países com restrições

Edmundo Ubiratan Publicado em 31/01/2017, às 18h00 - Atualizado às 20h17

A Emirates Airline, uma das principais empresas aéreas do mundo, foi obrigada a tomar providencias para manter suas operações regulares para os Estados Unidos após o decreto anti-    -imigração assinado pelo presidente Donald Trump.

O presidente norte-americano assinou na última sexta-feira (27) um decreto que proíbe durante 90 dias a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen).


Emirates conta com tripulantes oriundos de quase uma centena de países

A recente modificação das condições de entrada nos Estados Unidos para essas pessoas, se aplica a todos os viajantes e membros da tripulação nos voos para aeroportos americanos. Com uma tripulação composta por diversas nacionalidades a Emirates teve de realocar sua escala nos voos para cidades norte-americanas, com apenas tripulantes de países sem restrições imigratórias.

“Fizemos as mudanças necessárias em nossas tripulações para nos adaptar às (novas) exigências da administração Trump”, completa a nota da Emirates.

Demais empresas aéreas que contam com tripulações de nacionalidades diversas também devem mudar a escala para não ferir as novas regras imigratórias.

“Estou estabelecendo novas medidas de controle para manter os terroristas islâmicos radicais fora dos Estados Unidos da América. Não os quero aqui”, disse Trump no Pentágono “Nós só queremos acolher em nosso país aqueles que apoiarão nosso país e amarão profundamente nosso povo”.

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