Israel paralisa parte dos caças F-35I Adir

Decisão de Israel que paralisa onze de seus caças ocorre depois do acidente com um F-35B nos Estados Unidos

Por André Magalhães Publicado em 29/12/2022, às 08h15

- Divulgação

A Força Aérea de Israel (IAF, na sigla em inglês) decidiu paralisar onze caças F-35I Adir para uma completa verificação. A decisão ocorreu após o acidente com um F-35B, no dia 15 de dezembro, nos Estados Unidos.

Embora não tenha sido concluído o relatório com as causas do acidente, a IAF afirmou qu está seguindo recomendações e que as vê o epsódio do F-35B como uma lição. Além disso, foi dito que "se constatou que estes aviões carecem de uma inspeção dedicada de forma a afastar a possibilidade de uma avaria repentina no sistema israelense".

מהממצאים והמידע שהועבר נמצא כי המטוסים הללו נדרשים בבדיקה יעודית על מנת לפסול אפשרות של תקלה חוזרת במערך הישראלי.

חיל האוויר ינתח את ממצאי חקירת האירוע וימליץ על אופן החזרת המטוסים באופן בטוח לטיסה.

— Israeli Air Force (@IAFsite) December 25, 2022

Embora o modelo usado por Israel, o F-35 I Adir, seja um derivado da versão F-35A de pouso e decolagem convencionais, a força aérea optou por verificar eventuais falhas que possam ocorrer nos seus jatos. O F-35I difere consideravelmente do modelo acidentando é o F-35B, que tem como principal característica adecolagem curta e o pouso vertical.

Ainda não está totalmente claro os motivos da decisão da IAF. Outro ponto é que, até o momento apenas os Estados Unidos decidiu suspender as operações de algumas poucas unidades do F-35.

O F-35 é um caça de quinta geração norte-americano que tem obtido significativos acordos de vendas internacionais. Apesar tecnologia embarcada, o avião já coleciona alguns problemas, incluindo incidentes e acidentes. Por exemplo, um F-35A da USAF caiu no estado de Utah após a deoclagem. Já a versão B também já sofreu acidentes operacionais, como um caça da RAF que caiu do porta-aviões após a decolagem. Já a versão C (capacitada para pouso com catapultas), também teve um episódio envolvendo acidente em porta-aviões.

O F-35 está há vários anos ganhando capacidades e seus operadores historicamente mantém padrões operacionais de combate, aumentando os riscos associados.

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