Google tira do ar seu drone para internet

Após anos de frustrações a empresa desistiu das aeronaves a energia solar

Ernesto Klotzel Publicado em 12/01/2017, às 17h29 - Atualizado às 17h34

Há cerca de dois anos, drones alimentados a energia solar retransmitindo serviços de Internet em todo o globo pareciam a “bola da vez”. Megaempresas como a Google e o Facebook investiram milhões em aeronaves não-tripuladas movidas a energia solar, esforço frustrado acompanhado por significativas perdas de recursos.

No ano passado, a Google desistiu de criar o primeiro “smartphone” realmente modular no mundo, assim como também revisou seus planos para a criação de seu carro autodirigido. O Projeto Titan, o drone solar para ampliar a cobertura da Internet é mais um empreendimento mal-sucedido da lista. 

A única outra empresa que ainda tenta lançar um drone do mesmo gênero é o Facebook, que já sentiu efeitos adversos, com a queda do drone Aquila em seu primeiro voo. Os engenheiros do Facebook insistem em que podem corrigir a eventual vulnerabilidade do drone.

O futuro cor-de-rosa dos não-tripulados alimentados por energia solar perdeu um pouco do seu brilho, porém, diante do ritmo da tecnologia atual é difícil imaginar que não possam ser integrados de maneira harmônica.

Google Aquila Facebook