Gangues de criminosos mantiveram o cerco no principal aeroporto do Haiti
Por Marcel Cardoso Publicado em 06/03/2024, às 08h42
Gangues mantêm um cerco, desde sábado (3), no principal aeroporto de um país do Caribe, que passa por mais um capítulo de instabilidade política, desde o assassinato de Jovenel Moise, seu chefe de estado, em 2021.
A mais recente crise no Haiti foi desencadeada quando os criminosos libertaram mais de 3.000 detentos da prisão, fazendo com que o governo decretasse toque de recolher e estado de emergência.
Os voos dos Estados Unidos e da República Dominicana para a capital, Porto Príncipe (PAP), foram suspensos por tempo indeterminado. Outros dois aeroportos haitianos, Cap-Haitien (CAP) e Les Cayes (CYA), também tiveram suas operações afetadas.
Entre 2014 e 2017, militares do Brasil, inclusive da Força Aérea Brasileira (FAB), participaram de uma missão de manutenção de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), no Haiti, com o intuito de ajudar no restabelecimento da ordem democrática e da reconstrução do país, depois que um forte terremoto matou mais de 220.000 pessoas, em 2010.