A solução da Força Aérea dos EUA para jatos velhos e falta de pilotos
Ernesto Klotzel Publicado em 02/03/2017, às 10h07 - Atualizado às 16h24
A Força Aérea dos EUA (USAF) prepara-se para uma guerra aérea potencial conta o Estado Islâmico mas enfrenta dois problemas: jatos cada vez mais velhos e falta de pilotos.
A arma foi forçada a estudar a utilização de aviões a hélice para missões de ataque leve. Estes poderiam dar conta das missões aéreas contra o Estado Islâmico e outros militantes a um custo muito mais baixo que as de um Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon ou um Boeing F/A-18E/F Super Hornet.
As opções incluem o turboélice A-29 Super Tucano da Embraer, que os USA entregaram ao Afeganistão e outros aliados, e o Beechcraft AT-6 Texan II, que os militares já usam no treinamento dos pilotos.
A carência de pilotos militares começa a se configurar como uma crise. Generais da USAF querem que a solução não exija grandes lances de tecnologia e que já exista “na prateleira”, ou seja, de fácil disponibilidade. Uma experiência prática foi realizada com um bimotor North American OV-10G Bronco da era Vietnã, que voando sobre o Iraque observou, durante horas, militantes em canoas no rio Tigris, antes de atacá-los com foguetes guiados por laser.
A USAF estima que o custo horário de um A-29 ou AT-6 seria de alguns milhares de dólares, ante os cerca e US$ 18.000 de um jato de ataque A-10. Outros custos horários: US$ 19.000 para o F-16, US$ 24.000 para o F-15E e US$ 62.000 para o F-22.