Aeronave poderá talvez ser substituída por uma versão modernizada do F-16
Ernesto Klotzel Publicado em 29/03/2017, às 08h28 - Atualizado às 09h21
Ao que parece, o jato de combate dos anos 1980 – considerado o de maior sucesso em combates aéreos (dog-fight), está próximo do fim. Não é a aviação inimiga que ameaça o reinado de 40 anos do McDonnell Douglas F-15 Eagle como o rei dos ares, mas os esforços para reduzir os custos da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
A ideia mais recente dos militares é a substituição dos F-15 por uma versão modernizada dos Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon. O plano inclue a substituição de 236 F-15C/D por parte do inventário de 1.200 F-16. Caso se concretize a desativação dos F-15, os F-16 seriam equipados com novos sistemas de radar, para executar as mesmas missões do F-15.
À despeito de seu extenso histórico operacional, o F-15 continua ativo em algumas das mais tensas regiões do mundo. No ano passado, a USAF enviou esquadrões de F-15 à Islândia, Holanda e Finlândia para reforçar sua posição junto aos aliados da OTAN, após a intervenção militar da Rússia na Ucrânia.
Cerca de 50 Eagle estão baseados na Base Aérea Kadena, Japão, como parte importante da projeção dos EUA no Pacífico. O motivo principal da substituição do F-15 pelos F-16 são os custos de manutenção. Não se tem uma ideia clara do impacto que causaria a retirada dos F-15 sobre a iniciativa de investir US$ 12 bilhões na revitalização dos F-15, equipando-os com uma moderna tecnologia de radar, sistemas de procura e rastreamento infravermelho e recursos de contramedidas eletrônicas, que deveriam prolongar a vida dos F-15 até 2040.