Protocolo de segurança também restringe voos em grande parte de Manhattan
Ernesto Klotzel Publicado em 13/11/2016, às 13h02 - Atualizado em 14/11/2016, às 12h09
O bilionário Donald J. Trump mal venceu as eleições e a rotina do novo presidente já criou polêmica para os moradores de Nova York. Seguindo o rígido protocolo de segurança para autoridades norte-americanas, o Serviço Secreto isolou a quadra onde fica a Trump Tower, assim como uma notificação proíbe voos próximos ao luxuoso edifício e grande parte de Manhattan.
O espaço aéreo será liberado em 20 de janeiro, quando Trump tomar posse. Até lá, como é padrão nos Estados Unidos, a precavida proteção a chefe de Estado fará com que ele continue cercado de grande preocupação e restrições aéreas. Caso alguma ameaça seja detectada, o uso de força letal é autorizada, incluindo o abate de alguma aeronave que sobrevoe a zona de exclusão.
A proibição de voos em Manhattan vale do nível do solo até uma altiura de 3.000 pés (900 m), enquanto a restrição para a residência de Pence, vice-presidente de Trump, em Indianapolis, vai até os 1.500 pés (450 m). Uma das preocupações das autoridades são os drones, que são difíceis de serem monitorados e podem voar sem muita dificuldade ao redor do prédio.