A rápida adoção pela indústria aeroespacial do processo exige uma padronização, diz a autoridade norte-americana
Por Ernesto Klotzel Publicado em 01/11/2017, às 08h00 - Atualizado em 02/11/2017, às 13h21
Há apenas três ou quatro anos quase ninguém acreditava que a chamada “manufatura aditiva” AM, conhecida simplesmente como “impressão 3D”, seria utilizada para a produção de aeropeças estruturais.
Na realidade, elas ainda não existem mas, segundo as indicações, parece que vem aí, em alta velocidade, uma uma verdadeira onda 3D.
Diante das novas perspectivas, uma equipe do FAA apresentou uma série de diretrizes para a produção em AM com propostas para os próximos sete a oito anos sob o ponto de vista da regulação da atividade, incluindo políticas de certificação, produção e manutenção dos produtos “a partir do pó ou do arame”.
A proposta também inclui a necessidade de programas de pesquisa e desenvolvimento, bem como de educação e treinamento da força de trabalho.
A agência agiu da mesma forma quando do advento dos materiais compostos. O caso presente é bem mais complexo porque as empresas envolvidas usam um largo leque de materiais e processos de produção, em ampliação contínua.
Para começar, uma classificação poderia ser feita pela origem da matéria-prima (pó vs. arame), e pela fonte de energia empregada para fundir o material (laser vs. feixe de elétrons ou ainda, arco de plasma).
O FAA compartilhou seus estudos iniciais com a NASA, a Força Aérea dos EUA, o Exército dos EUA e com o Grupo de Trabalho de AM da Associação de Indústrias Aeroespaciais.