Falha no projeto causava sérios riscos a pilotos com menos de 62 kg
Ernesto Klotzel Publicado em 22/09/2016, às 14h30 - Atualizado às 15h49
Após uma série de estudos sobre os potenciais danos a coluna e ao pescoço nos assentos ejetáveis do F-35 Lightning II, o Joint Project Office informou que realizou uma série de modificações no sistema.
As modificações básicas realizadas pela Martin-Baker incluem um interruptor ativado pelo peso no assento, que vai retardar a ativação do paraquedas quando o piloto tiver peso inferior aos 62 kg. Outra modificação é um apoio para a cabeça a fim de impedir a flexão pronunciada do pescoço para trás. E, por fim, também haverá a redução de peso do capacete, fabricado pela Rockwell Collins.
Atualmente, pilotos que pesam menos de 62 kg não podem voar o F-35 por causa do assento Martin-Baker US16E que poderia, potencialmente, causar danos fatais em um caso de ejeção. Um dos motivos é o peso do capacete, de 2,25 kg, que o torna mais pesado que os empregados em outros aviões, bem como uma série recursos e sistemas nele existentes.