Batismo de fogo se deu em ataques contra alvos do Estado Islâmico
Redação Publicado em 25/09/2014, às 16h00 - Atualizado às 16h10
A USAF (Força Aérea dos EUA) confirmou o emprego do F-22 Raptor nas operações realizadas na noite de segunda-feira (22) contra alvos do Estado Islâmico. O batismo de fogo do F-22 ocorre após 9 anos do início das operações na USAF.
Considerado um dos mais ambiciosos programas militares dos EUA, com custo superior aos US$ 67 bilhões, o que o tornou também um dos projetos mais caros da história do Pentagono. O alto custo do F-22 foi uma das razões para o ex-secretário de Defesa, Robert Gates, decidir encerrar o programa em 2011, após a USAF receber apenas 187 aviões.
A operação na Síria é considerada um divisor de águas na guerra moderna, ao permitir que o F-22 demonstre em combate as suas características únicas e que o tornam o mais avançado avião de combate da atualidade. Analistas internacionais e oficiais de diversas forças aéreas reconhecem que não existe hoje nenhuma aeronave com capacidade similar, o que torna o F-22 a bala da prata da USAF.
O Pentagono não forneceu maiores detalhes sobre as operações do F-22, que no momento estão sendo analisadas pelas autoridades com objetivo de aperfeiçoar as táticas utilizadas em combate.
No entanto, em nota, a USAF afirmou que os ataques destruíram ou danificaram diversos alvos do Estado Islâmico nas proximidades das cidades de Dayr az Zawr, Ar Raqqah, Al Hasakah e Abu Kamal. Durante as operações também foram empregados os caças F-15E, F-16C e F/A-18, este último da US Navy, a marinha americana. Também participou do ataque os bombardeiros B-1B Lancer.
Nota divulgada pela Força Aérea dos EUA (USAF) na terça-feira, 23 de setembro, confirmou o emprego de caças F-22 nas operações realizadas na noite de segunda para terça contra alvos do Estado Islâmico na Síria. Segundo a nota, os aviões dos Estados Unidos que participaram da operação incluíram aeronaves remotamente pilotadas, caças F-15E, F-16, F/A-18 e F-22, além de bombardeiros B-1.