Jornalista de canal de notícias, que também é piloto, foi um dos palestrantes
Marcel Cardoso Publicado em 23/12/2021, às 16h20 - Atualizado às 16h25
William Waack, piloto e jornalista, palestrou no evento | Foto: Voar Aviation/Divulgação
Na última semana, em São Paulo, a Voar Aviation realizou um workshop com o intuito de tentar mudar o conceito de aviação executiva como símbolo de luxo e ostentação.
Segundo os organizadores, ela é uma ferramenta que aumenta a produtividade, gera renda e aumenta a capacidade do executivo de viajar em um país transcontinental como o Brasil, além de ser um importante elemento do desenvolvimento econômico, da melhora da produtividade das empresas e dos executivos.
Um dos palestrantes do evento foi o piloto, proprietário de aeronave e jornalista, William Waack. Ele expôs pontos referentes à burocracia no setor no Brasil. “Os obstáculos que a aviação executiva enfrenta são basicamente os mesmos de grandes setores da economia, inclusive, o que está segurando o nosso PIB, que é o da agroindústria: segurança jurídica, produtividade estagnada, câmbio altíssimo, falta de mão de obra qualificada e a ocupação e politização dos órgãos reguladores.”
Sobre a segurança de voo, Waack salientou que “não há nada que substitua um bom e eficaz treinamento do piloto, além da constante manutenção da aeronave.O avião com a manutenção bem-feita, tanto faz se tem 10, 15, 20 ou 2 anos. São todos seguros. É um grave erro achar que a aviação executiva opere em padrões de manutenção e técnicos abaixo da aviação comercial. Não é o caso. Há um alto grau de comprometimento e responsabilidade com manutenção e principalmente, respeito à norma legal, respeito ao manual do fabricante, a norma do regulador e sobretudo, às leis.”